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Digitalização do mercado imobiliário: como as proptechs estão revolucionado o setor imobiliário

Durante muito tempo, mesmo com os avanços tecnológicos aplicados ao setor, a digitalização do mercado imobiliário era uma realidade distante para empresas da área.

No entanto, essa resistência, aos poucos, foi sendo superada. Em parte, como consequência da pandemia da Covid-19, considerada um verdadeiro marco no mercado imobiliário.

Nos últimos 3 anos, temos identificado a evolução do cenário, sobretudo pelo desenvolvimento de proptechs e sua consequente conquista do mercado.

Graças a essas startups, o uso da tecnologia em operações imobiliárias tem sido cada vez mais recorrente. E os resultados da inovação e transformação do setor podem ser identificados em negócios de diferentes segmentos.

O fato é que, com as novas demandas provocadas pelo isolamento social, as soluções passaram a nascer em ambientes digitais. Confira, a seguir, como esse período foi decisivo para a reinvenção e aquecimento do setor.

Fortalecimento de proptechs como resposta à crise

As proptechs, startups que atuam em diversas frentes do mercado imobiliário, transformaram as incertezas provocadas pela pandemia em oportunidades de negócios.

Com serviços que facilitam a rotina de incorporadoras e soluções de agilidade na locação de imóveis, voltadas para o consumidor final, elas comprovaram que a digitalização de processos gera impactos positivos no setor.

No primeiro trimestre de 2020, por exemplo, foram vendidos 47 mil novos imóveis na cidade de São Paulo, de acordo com o SECOVI-SP.

Isso se deve, entre outras razões, aos mecanismos de inteligência imobiliária, desenvolvidos por empresas early stage, focadas em causar impactos positivos no setor, usando a inteligência artificial como importante aliada.

Rol de soluções decorrentes da digitalização do mercado imobiliário

Existe uma série de possibilidades de atuação de proptechs no Brasil. Como estamos lidando com um contexto inovador e dinâmico, a tendência é que isso se expanda cada vez mais.

Para facilitar atividades essenciais, desde a busca por imóveis até a entrega de chaves, existem diversas atividades que vêm sendo executadas para facilitar a vida de imobiliárias, construtoras e público final. Confira alguns exemplos:

● Mapeamento de terrenos e especulação imobiliária;

● Cruzamento digital de dados de pesquisas de imóveis para compra;

● Busca personalizada de imóveis por preço, região, taxa de condomínio, entre outros preditivos;

● Visitas virtuais a imóveis;

● Locação de estações de trabalho em coworking;

● Desburocratização do acesso ao crédito imobiliário;

● Produtos de home equity;

● Financiamento imobiliário coletivo;

● Previsão de retorno sobre investimento;

● Análise de terrenos para construção de empreendimentos;

● Gerenciamento de locação de quartos individuais em apartamentos compartilhados.

Além dessas, existem dezenas de outras soluções que reforçam o crescente protagonismo das proptechs. No entanto, é importante mencionar que a inovação demanda investimento e valorização de startups early stage.

Políticas de incentivo às proptechs brasileiras

Atingir bons resultados por meio da digitalização do mercado imobiliário implica em desenvolver estratégias de incentivo às proptechs. Isso passa, principalmente, pelo capital financeiro e humano qualificados.

Não é à toa que o movimento de startups que apoiam outras startups também tem se fortalecido. Esse é o caso da Potato Valley Ventures, cujo propósito é agregar capital financeiro e intelectual ao desenvolvimento de early stages.

Como venture builder, nosso objetivo é empreender em comunidade e viabilizar o desenvolvimento de grandes ideias para trazer ainda mais inovação e tecnologia ao mercado imobiliário.

Para isso, oferecemos assessoria a empresas com design de negócio próprio, investindo tempo dos sócios, dos colaboradores e dos advisors. Nosso hub tem como base a cocriação, o que traz melhorias significativas ao mercado imobiliário brasileiro.

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